quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Religião brasileira jogada a Clandestinidade -JS Jornal Senzala seu amigo de fé

Preconceito leva 70% dos terreiros

 a viverem na clandestinidade

Práticas do candomblé e da umbanda, religiões 

com raizes africanas, são constantes alvos de intolerância

Marcus Mesquita/MidiaNews
Aécio conheceu a umbanda aos 12 anos, em Cuiabá

YURI RAMIRES
DA REDAÇÃO




Cerca de 70% dos centros onde são realizados os cultos religiosos 
afro-brasileiros na Baixada Cuiabana funcionam na clandestinidade. 
A afirmação é de Aécio Montezuma, 
presidente da Federação Nacional 
de Umbanda 
e dos Cultos Afro Brasileiros (Fenucab).

O motivo, segundo ele, 
é a intolerância religiosa. 
“Hoje, na Baixada Cuiabana, 
centenas de terreiros 
estão na clandestinidade devido
 ao preconceito que cerca a umbanda
 e o candomblé, bem como seus praticantes”, disse.

Em razão desse preconceito, Aécio relatou que grande parte
 dos terreiros estão localizados em áreas mais afastadas do centro, 
em regiões rurais ou periféricas. “A falta de conhecimento gera a intolerância, 
e muitos preferem se manter mais discretos”.

Conforme Aécio, desde o começo da umbanda, por exemplo, 
pais ensinaram os filhos que precisam ser discretos na hora do culto.
 “Seja para rezar, para tocar o tambor, 
ou qualquer outro tipo de manifestação da religião
 que possa trazer uma reação negativa da população”.

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